Gorilla Tests
Gorilla Testing é uma técnica de teste de software focada e intensiva, onde uma única funcionalidade ou módulo do sistema é testado repetidamente e exaustivamente.
O objetivo é verificar a robustez e a estabilidade da funcionalidade específica sob condições de uso intenso e repetitivo.
Origem dos Gorilla Tests
A necessidade do Gorilla Testing surgiu da necessidade de garantir que as funcionalidades críticas ou módulos essenciais de um software fossem extremamente robustos e estáveis, mesmo sob condições de utilização extrema.
Esta técnica foi assim desenvolvida para detectar falhas que podem não ser evidentes durante testes “normais”, mas que podem ocorrer quando a funcionalidade é utilizada intensivamente.
Assim, o principal objetivo dos Gorilla Tests é garantir a robustez e a estabilidade de uma funcionalidade específica do software ao submetê-la a um uso intensivo e repetitivo. Ele visa identificar problemas de desempenho, estabilidade e outros defeitos que possam surgir devido ao uso prolongado e contínuo.
Nota! Podes neste momento estar a achar que os Gorilla e os Performance Tests são a mesma coisa. Mas não! Os Gorilla Tests e os Performance Tests têm objetivos e métodos distintos, embora ambos contribuam para avaliar a qualidade e a resiliência de um sistema. Noutro artigo falarei mais em pormenor sobre isso!
Onde são Mais Utilizados
Os Gorilla Tests são frequentemente utilizados em:
Funcionalidades Críticas, como módulos ou funcionalidades que são essenciais para o funcionamento do sistema.
Sistemas de Alta Disponibilidade, como aplicações que devem funcionar continuamente sem falhas, como sistemas bancários e financeiros, aplicações médicas, e-commerce, etc.
Aplicações com sobrecarga de utilização, onde certas funcionalidades são utilizadas de forma intensiva por um grande número de utilizadores, como sistemas de reserva de bilhetes, plataformas de streaming, etc.
Resultados Esperados
Os resultados esperados dos Gorilla Tests incluem:
Identificação de problemas de estabilidade, como detectar falhas que ocorrem devido à utilização repetitiva e contínua.
Problemas de desempenho, através da identificação de problemas de desempenho que surgem quando uma funcionalidade é utilizada intensivamente.
Validação da robustez do sistema da funcionalidade quando utilizada sob condições extremas.
Interesse na Aplicação Prática dos Gorilla Tests
Os principais interessados na aplicação prática destes testes são:
Engenheiros de Qualidade de Software (QA), que utilizam a técnica Gorilla Testing para garantir que funcionalidades críticas são extremamente robustas.
Programadores, pois beneficiam da identificação precoce de falhas em módulos críticos, permitindo antecipar correções e problemas.
Gestores de projetos, que estão interessados em assegurar que as funcionalidades essenciais do produto estão e são estáveis e confiáveis.
Clientes e utilizadores finais, que dependem da estabilidade e confiabilidade das funcionalidades críticas do software.
Exemplos de Gorilla Testing
Testes a Bases de Dados:
Executar repetidamente operações de leitura e gravação numa tabela específica da BD para verificar sua robustez sob alta carga.
Testes à Interface de Utilizador:
Repetir incessantemente uma sequência de acções na interface do utilizador - como login e logout - para garantir que não acontecem falhas após a utilização prolongada e repetitiva.
Testes de Funcionalidade Específica:
Focar numa funcionalidade específica - como o processamento de pagamentos numa aplicação de e-commerce - e submetê-la a uma carga intensa e repetitiva, a fim de identificar possíveis problemas.
Dicas para Eficácia dos Gorilla Tests
Foco na Funcionalidade: escolher uma funcionalidade ou módulo específico e testá-lo exaustivamente.
Repetitividade: executar a mesma acção ou conjunto de acções repetidamente para simular a utilização intensiva.
Automação: utilizar ferramentas de automação para realizar testes repetitivos de forma eficiente.
Monitorização: monitorizar o desempenho e a estabilidade da funcionalidade durante os testes para identificar problemas.